All the beauty and the bloodsheld

"All the beauty and the bloodsheld", de Laura Poitras (2022) Vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Veneza 2022, um feito histórico para um documentário ( apenas "Sacro Gra", documentário italiano de 2013 havia ganho), "All the beauty and the bloodsheld" também concorre ao Oscar da categoria em 2023. O título é retirado da prescição médica dada à irmã de Nan Goldin, BArbara, morta aos 18 anos em 1965. O filme tem como tema principal a batalha que Nan Goldin, famosa fotógrafa americana, travou contra a família Sackler, bilionários da área farmacêutica que criaram e venderam o remédio Oxycotim, produzido a partir de ópium, e que tornou os pacientes viciados em opiáceos e partindo posteriormente para heroína, em sua maioria. Os dados são que mais de 500 mil pessoas morrerram pelos efeitos do Oxycotim. A própria Nan Goldin foi uma sobrevivenbte do analgésico, e por isso criou a organização PAIN (Prescription Addiction Intervention Now). Nan se uniu ao jornalista Patrick Radden Keefe, que em 2017 escreveu a reportagem 'Império da dôr", sobre os efeitos do remédio. A batalha travada contra a família foi bastante difícil, pois a família Sackler é conhecida mundialemnte como mecenas das artes e doando quantias milionária spara museus famosos como MET, GUGGLEHEIM, LOUVRE, entre outros. Nan e a PAIN fizeram manifestações para que esses museus parassem de receber doações e retirassem o nome da família das instalações. Mas confesso que o que mais amei no filme, foi a parte que narra a história de Nan Goldin e de sua irmã Barbara. Filhas de pais conservadores, Barbara se descobriu lésbica, mas os pais a internaram à força com alegações de doença mental. A própria Nan se abre pela primeira vez e relata o momento de sua vida em que ela se prostituiu em um bordel para poder se bancar, além de ter apanhado de seu amante e isso ter gerado o livro de fotos "The ballad of sexual dependency", sua obra mais renomada e vendida.