terça-feira, 14 de março de 2023

Freeze

"Freeze", de Charlie Steeds (2022) Fico imaginando o quanto esse filme inglês de terror, fantasia e aventura não poderia ter sido tão mais divertido se o diretor e roteirista Charlie Steeds tivesse abraçado o trash. Ele até que tenta involutariamente pela falta de orçamenbto, e algumas cenas são bem risíveis, mas poderia ter sido bem mais. O ponto mais crítico é a duração: apesar de ter 90 minutos, a falta de ritmo do filme faz parecer que tem mais de 2 horas. Assumidamente baseado na literatura do escritor inglês H.P. Lovecraft, 'Freeze" conta a história de uma tripulação de um navio, o Innsmouth, que em pleno século XIX, está em expedição pelo pólo norte em busca de um amigo do Capitão Mortimer (Rory Wilton), William Streiner (Tim Cartwrigh), que se aventurou por lá e nunca mais retornou. Mas quando o navio bate em um recife e encalha, é invadido por seres meio homens meio peixes, que devoram parte da tripulação. O capitão e os sobreviventes, entre eles uma mulher, Carmen (Beatrice Barrilà) fogem pelas montanhas geladas até sse esconderem em uma montanha repleta de cavernas, que vem a ser justamente aonde moram os estranhos seres. E para surpresa do Capitão Mortimer, o seu amigo Willian está vivo, mas louco, e liderando os homens peixe para dominarem o mundo. Com um roteiro desses, era para ser um super cult de filme B. Os homens peixes na verdade são atores vestidos com roupas, uma homenagem assumida à "O monstro da lagoa negra". O filme, para dar credibilidade, foi rodado na Noruega. mas nada disso, infelzimente, cativa o espectador. Por ter um ritmo arrastado e ser muito verborrágico, o filme fica chato. os poucos momentos divertidos são justamente pelas falas hilárias e pelas cenas nal feitas com efeitos especiais toscos. E claro, o overacting do ator Tim Cartwrigh, no papel de William, é um brinde à parte.

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