sábado, 15 de outubro de 2022

Stars at noon


 "Stars at noon", de Claire Denis (2022). No mesmo ano em que ganhou o Urso de ouro de melhor diretora por "Com amor e fúria", estrelado por Juliette Binoche e Vincent Lydon, a cultuada cineasta francesa Claire Denis vence o Grande prêmio do júri em Cannes por "Stars at noon". O filme foi mal recebido pelos críticos e muitos questionaram o prêmio recebido. Adaptado do livro homônimo de Denis Johnson, o filme altera o tempo: no livro, a história se ambienta nos anos 80 na Nicarágua, explodindo em guerra ciivl e conflitos políticos e econômicos com os Estados Unidos. No filme,  a história se passa na Nicarágua ( filmado no Panamá) dos dias de hoje, tendo a pandemia de covid ao fundo. O filme iria ser estrelado por Robert Pattinson ( que filmou "High life" com a cineasta) e Taron Egerton, mas acabou tendo como protagonista masculino o inglês John Alwyn, no papel do empresário Denis. A protagonista feminina é Margareth Quailey ( filha de Andy Macdowell), no papel de Trish. Ela é uma jornalista americana que seguir para a Nicarágua atrás de histórias sobre desaparecidos e assasinados. Mas seu passaporte é confiscado e ela fica proibida de viajar. Para se sustentar, ela faz sexo com homens. Um dia, ela conhece Denis, um empresário britânico. Logo, se apaixonam. Ele propõe a ela fugirem para a Costa Rica, mas um agente da CIA (Bennie Safdie) surge e diz à Trish que quer que ela entregue Denis. 

O ator John C. Reilly faz uma participação com o agente americano de Trish. O filme tem longos e entediantes 137 minutos, arrastados em ritmo lento. Denis filma sem pressa, e nesse vai e vem romântico com cenas de sexo bem fotografadas por Eric Gautier, a cineasta Claire Denis mostra seu lado político, já explorado em muitos de seus filmes. Mas falta química ao casal, John Alwyn é sem carisma e cabe à Margareth Quailey trazer sustentação ao longo do filme com sua trajetória de heroína. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário