sábado, 8 de outubro de 2022

Hellraiser


"Hellraiser", de David Bruckner. A maravilha do cinema é você ter no elenco de um filme de terror, uma das atrizes mais premiadas do mundo, a atriz da Palestina Hiam Abbass, atriz de filmes aclamados como "Free zone" e "Paradise now", sendo uma das vítimas dos cenobitas. É a perfeita expressão da globalização e do trabalho do ator, alternando entre filmes de arte e filmes de entretenimento.O escritor Clive Barker lançou um clássico do terror em 1987, adaptado de seu próprio livro: "Hellraiser-renascido do inferno". O filme foi um estrondoso sucesso de crítica e público, e uma franquia seria inevitável. Acontece que todos os filmes seguintes não fizeram juz ao original. Agora, é lançada uma nova possibilidade de uma franquia que traz elementos que mais trazem a atmosfera do original. O filme foi elogiado por boa parte do público e crítica, mesmo não trazendo elementos novos e cheire a deja vu. Riley é uma jovem viciada em drogas que é convencida pelo seu namorado Trevor a roubar um valioso objeto em um museu. Acontece que o objeto é o quebra-cabeças que libera os Cenobitas, seres adoradores do sadismo e dor como forma de matar suas vítimas. Riley foge, mas a maldição fará com que ela tenha que trazer cinco sacrifícios, ou ela mesma será morta.

"Hellraiser" definitivamente não é o tipo de filme para espectadores sensíveis. Já não era desde o filme de 87, e agora, ainda mais violento e sádico, o filme traz muita violência explícita. Com muito suspense e trazendo empoderamento feminino ao substituir Pinhead por uma mulher, a atriz trans Jamie Clayton, de "Sense 8", o filme cumpre o que promete, com cenas tensas e pelo menos, um bom elenco encabeçando a narrativa. Quem curte o filme original muito provável irá gostar desse reboot.



Nenhum comentário:

Postar um comentário