"Luckiest girl alive", de Mike Barker. Adaptação do best seller escrito por Jessica Knoll, que mais tarde revelou-se ser autobiográfico. Jessica havia sido estuprada quando adolescente, mas envergonhada e sem ter com quem conversar, guardou seu segredo. O livro, escrito em 2015, dois anos do Movimento feminino #metoo, foi um dos baluartes para que mulheres saíssem do seu silêncio e acusassem seus assediadores.
Mila Kunis interpreta Ani, uma escritora que trabalha para uma publicação feminina. Ela está prestes a se casar com o rico Luke (Finn Wittrock), uma posição social que Ani sempre almejou, tendo nascida pobre. mas quando ela é convidada por um documentarista para falar sobre um atentado em sua escola quando ela era adolescente, Ani relembra em flashbacks sobre o que provocou a tragédia. Alunos na época a acusaram de ser cúmplice dos crimes, o que fez Ani mudar seu nome ( se chamava Tiffani, interpretada por Chiara Aurelia). Tifani ganhou bolsa para estudar em uma escola de prestígio, frequentada por ricos, bancada à muito custo por sua mãe batalhadora e que exigia o máximo de Tiffani.
O filme totalmente voltado para o movimento #Metoo curiosamente foi dirigida por um homem, Mike Barker, que dirigiu séries de grande sucesso, como "The sandman", "Outlander", "The handmaid's tale". Mike dirige com bastante competência, em narrativa bem construída entre presente e passado e trazendo ótimas performances do elenco. O desfecho é comoventee, e certamente fará a alegria de muitas espectadoras.
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