domingo, 9 de outubro de 2022

A história de Gabby Petito


 "The Gabby Petito story", de Thora Birch. A atriz Tora Birch, de "Beleza americana", estréia na direção de longas contando a trágica  história da blogueira e influencer Gabby Petito, assassinada aos 22 anos pelo namorado, Brian Laundrie, 23 anos. Gabbi nasceu em Nova York e conheceu em 2019 seu namorado, Brian. Eles estudaram juntos e ficaram anos sem se ver e decidiram namorar. No início, a relação foi apaixonante, mas a partir do momento que moraram juntos, a vida de Gabbi virou um inferno de relacionamento tóxico. Brian impedia que Gabbi saísse com a amiga Rose e ficava irritado quando ela conversava com alguém, principalmente homens, achando que ela estava jogando charme. Mesmo assim, Gabbi tentava encontrar em Brian o homem pelo qual ela se apaixonou. Em julho de 2021, saíram de Nova York para percorrer o oeste dos Estados Unidos em uma van durante quatro meses. O jovem casal passou dias documentando a viagem nas redes sociais, publicando diversas imagens em que apareciam sorridentes. No entanto, em 1º de setembro, Laundrie retornou sem sua namorada a North Port, na Flórida, onde ambos viviam com a família do rapaz. Em 13 de setembro, Brian fugiu após recusar-se a responder aos questionamentos da polícia, enquanto Gabby ainda era considerada desaparecida. O corpo de Petito foi encontrado em 19 de setembro no Parque Nacional de Gran Teton, no Wyoming. Ela tinha morrido por estrangulamento. Brian Laundrie se matou com um tiro na cabeça. Seu corpo foi encontrado em 20 de outubro em uma reserva natural do norte da Flórida, no sudeste do país, junto com vários objetos, entre eles um caderno onde ele confessa o assassinato de Gabbi.

O filme reconstitui a relação do casal desde 2019, ano em que se reencontraram e iniciaram seu romance. Apesar do baixo orçamento do projeto, possui bons atores. É uma narrativa simples, mas cujo roteiro falha ao apresentar um relacionamento estereotipado, criando diálogos e situações fantasiosas, uma vez que não houveram testemunhas no dia a dia dos dois na viagem. Filmes de relacionamentos tóxicos são muito angustiantes de assistir, me irritam profundamente e eu como espectador fico toda hora querendo fazer juízo de valor sobre o porquê a protagonista não saltou fora e porquê diabos manteve a relação. Mas é vida real, e por isso mesmo, fico bastante triste sobre os caminhos que as pessoas levam suas vidas. Pobre Petito, não merecia tamanha tragédia. 






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