sábado, 8 de outubro de 2022

Noites brutais


 "Barbarian", de Zach Cregger. Li tantas críticas elogiando esse terror que fiquei obviamente muito aguçado em assistir. Um filme que usa o terror para falar de machismo tóxico, misoginia, racismo, gentrificação, desemprego, pobreza, assédio sexual, e por fim, o universo do cinema através de uma aspirante a cineasta e um ator, não é de se desprezar. Mas quando o roteirista, que também é o cineasta, faz todos os personagens do filme tomarem decisões impensadas e ridículas, daquelas de você sair xingando inclusive a mãe da pessoa, é de me deixar extremamente irritado. E não apenas uma vez, e sim, várias. Mas entendo que para fazer a história seguir adiante, o roteirista precisou fazer os personagens tomarem decisões idiotas. Enfim, seguimos o baile, e o que o filme tem de melhor é a forma como apresenta cada personagem que vai entrando na narrativa, como se fossem capítulos, até todos se unirem em determinando momento.

Tess (Georgina Campbell) chega em uma noite de chuva em um bairro de periferia de Detroit, onde alugou uma casa em rua decadente pelo airbnb, uma vez que a cidade está com os hotéis lotados por conta de uma convenção. Para sua surpresa, ela descobre que a casa já se encontra com outro hóspede, Keith (Bill Skasgaard). Sem ter aonde ir, ela aceita o convite dele de dividirem a casa nessa noite. Assustada, acreditando que o homem é um assassino, Tess acaba ficando. Outros personagens surgem na trama, como o ator acusado de assédio sexual AJ (Justin Long) e um estranho vizinho chamado Frank (Richard Brake).

Não se pode contar muito da história para não estragar a surpresa. A direção é boa, os efeitos ok, mas d enovo, o roteiro tem momentos que irrita...........



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