sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Halloween ends


 "Halloween ends", de David Gordon Green. Quando David Gordon Green lançou uma nova trilogia "Halloween" em 2019, ignorando completamente as continuação do clássico de 1978 de John Carpenter e considerando como cronologia apenas o seu original, foi um verdadeiro frisson: o filme foi um enorme sucesso de crítica e de público. No entanto, a sua 2a parte, "Halloween kilss", em 2021, eu achei detestável. Odiei como o roteiro maltrata e vilaniza os sobreviventes de todos os filmes Halloween. E agora na sua parte final, "Halloween ends", Green fez ainda pior: conseguir fazer um filme que pouco tem a ver com Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e Michael Myers. Na sua 1a metade, ele cria um protagonista que nunca existiu, como se fosse a origem de um novo serial killer. A idéia do roteiro é que um inocente, por um acidente, pode vir a se tornar um criminoso por conta de mau entendido e pelo tribunal popular. Laurie vira coadjuvante e Michael Myers então, fiquei chocado como ele é patético em 2/3 do filme. Aí ele surge no final para salvar a pátria junto de Laurie Strode, mas aí são 20 minutos de filme. Os coadjuvantes que são mortos são apresentados da forma mais caricata possível, sendo mais do que óbvio que eles pedem para morrer. Nessa salada de sub-plots, pouco se salva. O poster do filme engana, pois essa dupla só surge com força total no seu desfecho. Duas cenas ridículas: quando o assassino da vez rouba a máscara de Myers.  E quando ele usa uma máscara de palhaço, querendo imitar a pessoa que o inspira. Uma pena. 

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