"The greatest beer run ever", de Peter Farrelly. Adaptação de uma incrível história real, mas que resultou em um filme chato, chato, com ritmo arrastado e em busca de um tom que o defina ou como drama ou humor ácido. Incrível como essa grande produção gastou uma fortuna realizando um filme rodado na Tailândia, simulando o Vietnã, para apresentar ao espectador um filme tão sem carisma por parte de seus personagens.
No ano de 1967, no bairro de Inwood, Nova York, John “Chick” Donohue (Zac Efron) vive sua vida bebendo cerveja em bares com seus amigos. Depois de servir no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA por alguns anos, Donohue e sua família estava dividida em duas opiniões sobre a guerra no Vietnã. Enquanto Chick e seu pai eram defensores ferrenhos do governo americano e de sua decisão de continuar lutando na guerra do Vietnã, sua irmã Christine ficou terrivelmente chateada com as muitas mortes de jovens soldados e se viu parte de um grupo de protesto contra a guerra, liderado por hippies. Influenciado por George Lynch (Bill Murray), Donohue partiu em uma jornada de quatro meses para levar cerveja a seus amigos alistados de seu bairro que foram enviados ao Vietnã. Ele conseguiu um emprego em um navio mercante levando munição de Nova York para Qui Nhon , Vietnã e a partir daí, com muitas peripécias e dificuldades, enfrentando campos de batalha e sendo acusado de agente do FBI, entregou as cervejas a Tom Collins, Kevin McLoone, Rick Duggan, e Bobby Pappas. Tendo perdido a viagem de volta de seu navio mercante, ele teve que esperar algum tempo antes de obter um passaporte e visto no Consulado dos EUA. No dia de seu voo para fora de Saigon, a Ofensiva do Tet começou, deixando-o preso no país. Mais tarde, ele se tornou um petroleiro em um navio mercante destinado a Nova York, onde chegou em 1º de abril de 1968.
Essa história tão bizarra e ao mesmo tempo dramática poderia ter rendido um filme incrível sobre a descoberta do verdadeiro terror que foi a Guerra do Vietnã, realidade escondida pelo governo americano, assim como foi em "Apocalipse now". Mas faltou tornar os personagens mais simpáticos, e não apenas um grupo de amigos machistas em busca de diversão e brutalidade na guerra. Vale assistir pelo elenco renomado, que ainda inclui Russel Crowe, e pela enorme produção. Mas somente isso.
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