terça-feira, 11 de agosto de 2020

Ela morre amanhã

"Ela morre amanhã", de  Amy Seimetz (2020)
Concorrendo no Festival de cinema independente SXSW em 2020, "Ela morre amanhã"é um drama fantástico que fala sobre a depressão e sobre o mundo desencantado e egoísta se apropriando de elementos do cinema fantástico, experimental e do terror.
A protagonista se chama Amy, que é o nome da roteirista e da diretora, e a  impressão que eu tive, é que ela quiz fazer o seu "8 1/2", falando sobre crises emocionais, pessoais e profissionais.  O filme é essa metáfora melancólica, sobre Amy (Kate Lyn Sheil), uma mulher que após ser abandonada pelo namorado, que muda de humor repentinamente, acredita que irá morrer no dia seguinte. E a todos que ela fala isso, se torna contagioso, e a outra pessoa também acredita que irá morrer amanhã.
Curioso como sendo lançado no período da quarentena, o filme ganha outra dimensão, trágica, triste, depressiva. Nem é um filme para ser visto por pessoas que estão momentaneamente abaladas psicologicamente ou fragilizadas.
É um filme muito hermético e deve ganhar vários detratores. Não curti, mas pelo menos, visualmente, o filme é lindo, com estilização na fotografia. E os atores estão bem.

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