quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Sociedade dos poetas mortos

"Dead poets society", de Peter Weir. (1989)
"Sociedade dos poetas mortos"não faz parte de nenhuma lista dos melhores filmes de todos os tempos. Mas certamente, está no coração de todos os que o viram. Como esquecer das expressões "Ó Capitão, meu Capitão", e "Carpe diem", popularizadas no filme? Quando Robin Willians faleceu em 2014, não teve uma matéria ou postagem que não citasse "Ó Capitão, meu Capitão", em sua homenagem, tal a força com que a sua imagem ficou associada ao do professor John Kieting. O filme ganhou em 1990 o Oscar de melhor roteiro, de Tom Schulman, merecidamente.É um drama lacrimogêneo, com belas mensagens sobre tolerância , assumir os seus impulsos, acreditar nos seus sonhos.
O filme se passa em 1959, em uma escola de elite e extremamente rígida e tradicional em Vermont, Estados Unidos, a Welton Academy. Um grupo de alunos, liderados por Neil ( Robert Sean Leonard) e seus amigos, conhecem um aluno novato, o tímido e assustado Todd Anderson (Ethan Hawke). Com a chegada do novo professor de literatura, John Kietings, que incentiva os alunos a romperem com a tradição, usando a poesia como ponto de virada, os alunos passam a frequentar a "Sociedade dos poetas mortos", um grupo que se reúne de madrugada em uma caverna para ler poemas.
Eu vi esse filme na época do lançamento e nem lembrava que Ethan Hawke estava no elenco. E confirmei o que achava na época: que elenco! Que atores fodas, tanto os jovens, quanto os veteranos. Ethan Hawke foi o único que estourou, os outros, incluindo Robert Sean Leonard, ficaram comendo pela beirada, o que é uma pena, são todos formidáveis. Peter Weir é um diretor pouco reverenciado, apesar de ter várias obras-primas em sua filmografia: além, de "Sociedade..", tem "O show de Truman", ""O mistério na montanha enfeitiçada", "A testemunha"e "Gallipolli".
Robin Willians carrega o filme nas costas, com um carisma e talento assombrosos, em um personagem antológico. Perdeu seu Oscar com dignidade para Daniel Day Lewis, por "Meu é esquerdo". Luta de Titãs.

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