sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Troll 2

"Troll 2", de Claudio Fragasso. (1990)
Como não assistir ao filme considerado o pior filme da história? E olha que isso é páreo duro. Mas o culto a "troll 2"é tão garnde, pela srazões mais esdrúxulas, que ele se tornou sessão de meia noite nos Estados Unidos e em diversas partes do mundo, em estilo "Rocky horror picture show". Em 199, foi lançado o documentário "O pior melhor filme da história", dirigido por Michael Stephenson, que interpreta o menino Joshua no filme. O filme apresenta o culto ao filme em duas partes: na primeira, analisa a péssima performance do filme, e entrevista o elenco, que diz ter passado anos morrendo de vergonha de ter participado do filme que destruiu o sonho de todos de serem atores. Depois, com o culto ao filme, tudo se reverte: os fãs reverenciam o filme, amam o elenco, os convidando para eventos. O diretor italiano Claudio Gragosso, que tem o pseudônimo de Drake Floyd, chamou sua esposa, a italiana Rossela Drudi, que mal fala inglês, para escrever o roteiro e diálogos. Rossela se baseou na vida de vários amigos, que se tornaram vegetarianos, e escreveu uma história bizarra: um cidade chamada Nilbog (Goblin, ao contrário), foi invadida por Goblins vegetarianos: eles fazem as vítimas tomarem uma poção verde, as pessoas se transformam metade homem, metade planta e são devorados. Uma família chega para passar o final de semana, e precisam escapar dos Goblins. Para isso, o pequeno Joshua conta com a ajuda do espírito do falecido avô. Nem acho que seja o pior filme da história, certamente já vi piores. Mas "Troll 2" é bastante divertido e eu mesmo dei várias gargalhadas. Diálogos podres, situações inacreditáveis ( um rapaz vai transar com uma bruxa, ela coloca uma espiga de milho na boca dele, eles comem a espiga e de repente, explodem pipocas). Várias cenas possuem milhões de views no Youtube, como a famosa "Don't piss in the hospitality"ou "Oh, Mu Godddddddd". Mas imbatível memso, sao os Goblins: usando máscaras feitas de papel machê, podres, e figurinos com enchimento, e segurando lanças, os seres são tão toscos que nem dá para acreditar que foram aprovados. Segundo o documentário, a equipe italiana não falava inglês e não conseguiam se comunicar com os atores, contando com a ajuda de uma assistente de figurino que falava inglês médio. Os atores queria mudar os diálogos, que achavam pouco naturais, mas eram proibidos. E falando no elenco, eram todos figurantes da cidade de Morgan, em Utah, que ganharam papéis de protagonistas. Para se ter uma idéia, o pai de Joshua, Michael, era interpretado por George Hardy, um estudante de odontologia que nunca teve aula de atuação.
O filme é garantia de boa diversão, para quem curte filme trash.

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