O cara da piscina

"Poolman", de Chris Pine (2023) A estréia do ator Chris Pine na direção de longa com "O cara da piscina" foi unânime pela crítica: um dos piores filmes dos últimos anos. Lendo essa manchete, eu tive que assistir ao filme e tomar minhas conclusões. Um filme que tem no elenco, além de Chris Pine, Annete Bening, Danny Devito e Jennifer Jason Leigh, não pode ser de todo mal. Muito menos se assumidamente, as referências cinematográficas sejam 3 clássicos: "Chinatown", de Roman Polanski, "Erin Brocovich", de Steven Sodenbergh, e "O grande Lebowsky", dos irmãos Coen. Mas a verdade é que essa mistura de drama, comédia de humor ácido e policial não funciona. É entendiante, tem um roteiro bem confuso. As partes de comédia não são engraçadas, e Pine ainda traz elementos lúdicos, através de sonhos do personagem. O filme se passa nos anos 2000. Pine, que é co-roteirista, é um limpador de piscina. Ele é Darren Barreenman. Ele mora em um trailer dentro do condomínio administrado pelo casal Diane (benning), uma terapeuta), e Jack (de Vito), um cineasta, que consideram Darren como. aum filho. Susan (Leigh) é namorada de Darren e sonha em abrir uma academia de pilates. Darren frequenta o conselho da prefeitura e como cidadão, solicita o retorno dos bondes. Um dia, uma mulher misteriosa o procura e Darren se vê envolvido em um rouno de água em Los Angeles, que envolve um importante senador. Foi bastante difícil me sentir envolvido nesse roteiro. O filme tem dificuldade de encontrar um tom. De positvo, a parte técnica: fotografia, figurino, direção de arte funcionam bem, trazendo a Los Angeles ensolarada dos filmes dos anos 90/2000. Resta ver se Pine, após a pedrada que recebeu dos críticos, vai querre voltar a dirigir um filme.