Incubus

"Incubus", de Leslie Stevens (1966) Considerado o filme mais amaldiçoado da história do cinema, "Incubus" foi escrito e dirigido por Leslie Stevens, criador da série de ficção científica "A quinta dimensão". Ele realizou o filme todo falado em esperanto, uma língua criada para se tornar universal. O uso da língua foi usada para dar um tom mais sobrenatural e assustador ao filme. A fotografia, toda em preto e branco, é de Conrad Hall, vencedor de 3 Oscar da categoria, por "Butch Cassidy", "Beleza americana" e "A estrada da perdição". As maldições que cercaram o filme foram mais extensas e numerosas do que os clássicos de terror "O exorcista" e "Poltergeist", enumeradas a seguir: – A atriz Ann Atmar, que fez o papel da irmã de Willian Shatner, cometeu suicídio doze dias antes da estreia do filme; – A filha da atriz Eloise Hardt, que fez o papel da súcubo chefe, foi sequestrada e morta por um psicopata – O ator Milos Milos, que interpreta o Incubus da história, matou sua namorada e se suicidou seis meses depois; – A terceira esposa de William Shatner se afogou em uma piscina na semana em que o filme foi lançado em DVD. Alguns críticos dizem que o filme é como se fossem Ingmar Bergman dirigindo um filme de terror. Parece loucura, mas é a verdade: em um vilarejo, existe uma lenda de que os poços de água trazem a quem o beber juventude. Ali residem súcubus, criaturas em forma feminina que caçam os homens gananciosos e com maldade e os matam para que suas almam vão ao inferno. Kia, uma súcubo, deseja levar ao inferno um homem de alma boa, e ela o encontra em Marc (Willian Shatner), que mora com sua irmã Arndis. Ele é um soldado e ao se aproximar dele, Kia se apaixona, e essa é a sua perdição. O filme tem uma atmosfera onírica que exala pesadelo. Certamente, é um dos filmes mais estranhos que um cinéfilo irá assistir. A cena final, um embate na porta da igreja entre Kia e um bode é antológica.