quinta-feira, 13 de junho de 2024

The great Lillian Hall

"The great Lillian Hall", de Michael Cristofer (2024) Obrigatório para atores e atrizes assistirem, "The great Lillian hall" é uma homenagem ao trabalho do ator de teatro. Com um trabalho extraordinário de Jessica Lange, e na retaguarda, de Kathy Bates, o filme, se fosse lançado nos cinems, certamente teria sido uma aposta ao Oscar de atriz e atriz coadjuvante. Jessica Lange fornece aquela performance matadora, repleta de camadas, que me fez chorar litros e litros. e importante: seria lindo alguma atriz levantar o texto e lançar como peça de teatro aqui no Brasil. Um presente para qualquer atriz veterana. Com roteiro escrito por Elisabeth Seldes Annacone e dirigido com extrema delicadeza por Michel Cristofer, o filme nos apresenta a Lillian hall (Lange), a 1a grande dama do teatro americano, prestes a lançar uma nova versão de "O jardim das cerejeiras", de Tchecov, na Broadway. A peça também traz a direção de David Flemming (Jesse Williams), um jovem aclamado pela crítica como o novo gênio do teatro. Com tantas expectativas, a peça é o acontecimento. mas durante os ensaios, Lillian passa a ter falhas de memória. Esquece falas, erra marcas. A equipe técnica e o elenco ficam preocupados, e não sabem se trocam Lillian ou se a mantém. A sua assistente pessoal, Edith (Kathy Bates), quando decsobre o início do Alzheimer, pede à Lillian que abandone tudo, pois já passou por essa experiência com seu pai, que foi traumática, e não quer que Lillian termine seus dias diante do público dessa forma. Lillian dedicou toda a sua vida à sua arte, não dedicando tempo ao marido, já falecido, nem à sua filha, que se ressente do abandono da mãe. Fazendo um paralelo entre o texto de Tchekov e a vida de Lillian, o filme é comovente, e é um presente para o público que busca um drama repeto de excelentes performances e com texto contundente e melodramático.

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