terça-feira, 11 de junho de 2024

Antes do mundo pegar fogo

"Before the world set on fire", de Jaclyn Bethany (2023) Quando se fala em filmes pandêmicos, existem 2 possibilidades: filmes realizados durante a pandemia, quando ainda havia uma incerteza muito grande do que viria a seguir; e os filmes realizados recentemente, pós vacina, que acontecem durante o lockdown. "Antes do mundo pegar fogo" foi realizado ainda em 2020, no primeiro ano de lockdown. Aproveitando essa condição unica e histórica, a roteirista e diretora Jaclyn bethany realiza um drama psicológico, que se apropria da linguagem do "found footage" para desenvolver sua trama de mistério. A câmera no caso, é a gravação de uma aula online ministrada pela professora de filosofia Anya (Brooke Bloom). Quando surge um virus que obrigada as aulas presenciais serem suspensas, Anya reliza seu seminário online com 7 alunos. Entre eles, está Wilder (Samuel H. Levine), que desde o início do filme, já sabemos que se suicidou, se jogando da janela durante a aula, na frente de todos. O filme começa com Anya sendo questionada por policiais sobre a gravação, que foi interrompida e a grande pergunta é: porqu6e Anya não impediu que Wilder se jogasse da janela? O mistério é revelado somente no último minuto. Mas é muito claro que o filme lida com pessoas depressivas e suicidas em potencial, e que as aulas de filosfia são ideiais para se discutir temas existencialistas. Inclusive, na pandemia de Covid, fatos revelam que muitas pessoas se suicidaram. Não é um filme que eu indicaria para qualquer pessoa que estivesse passando por um período emocionalmente isntável, pois pode virar um gatilho. 2/3 do filme acontecem em gravação via Zoom. ë bastante cansativo, e se fosse um curta metragem, seria muito mais efetivo.

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