"Sous la Seine", de Xavier Gens (2024)
Diretor da série 'Lupin", o cineasta francês Xavier Gens é adepto da linguagem do cinema Hollywodiano. Agora, ele traz o sub-gênero de maior sucesso do terror, que são os filmes de tubarão. Quando o espectador acha que não tem mais como inventar uma história inédita envolvendo os assassinos do mar, Gens escala uma das atrizes francesas de maior notoriedade mundial, Berenice Bejo, e a traz como heroína de ação de um filme onde os tubarões infestam as águas do rio Sena!!!!!! Isso mesmo! Uma mutação faz com que os tubarões convivam bem com a água doce, poluição e pessoas estúpidas e tudo vira uma grande carnificina. O mais curioso, é lançar o filme às vésperas das Olimpíadas da França. No filme, também estamos às vésperas de uma competição de Thriatlon que servirá de pré para as Olimpíadas. O filme tem um prólogo que apresenta Berenice Bejo como Sophia, uma oceanóloga defensora da vida marinha. Mas quando seu marido é morto por um dos tubarões, Lilith, ela decide abandonar tudo e cuidar de aquário natural. Mas quando ela é avisada por uma ativista ecológica, Mia, que um tubarão invadiu o Sena, Sophia faz de tudo para impedir a tragédia. E é claro que a prefeita de Paris não lhe dá ouvidos e não vai querer cancelar a competição, e muito menos, os competidores querem deixar de participar. e claro, a ativista ecsológica diz que os tubarões não atacam, e ela claro...enfim, já sabemos tudo o que vai acontecer. O que de fato é novidade, e o desfecho, apocalíptico, e a certeza de que os franceses estão bastante avançados no quesito efeitos de CHI. Os tubarões são muito bem construídos. Pena que o roteiro não oferece absolutamente nada de novo no front dos bratáqueos.
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