Wild eyed and wicked

"Wild eyed and wicked", de Gordon Shoemaker Foxwood (2023) Um drama que mescla fantasia e horror, "Wild eyed and wicked" se apropria do gênero para fazer metáforas sobre depressão em uma linhagem de mulheres de uma família, que as levam ao suicídio. A forma como o filme apresenta esse grande mal que afeta milhões de pessoas no mundo, é através de uma figura monstruosa que ataca as pessoas na floresta. Lily Pierce (Molly Kunz) testemunhou sua mãe se suicidando com um tiro na cabeça quando era criança. Já adulta, ela namora Willow, uma garota por quem é apaixonada e lhe dá apoio. Lily vive tendo pesadelos recorrentes com sua mãe se matando. Quando seu pai, Gregory (Michael X. Sommers), um professor de história em luto desde a morte da esposa, com quem ela perdeu contatos há anos, liga para ela dizendo que quer finalmente se desfazer de coisas de sua mãe, Lily retorna para a casa na floresta, local onde ela se matou, e começa a ser atormentada pelo monstro. Um filme interessante mas que se estica demais, trazendo metáforas óbvias. Defendido por um bom elenco e com efeitos bem cara dos anos 80, por conta do baixo orçamento, o filme defende discutir através do terror a questao da depressão feminina, e só de levantar a pauta já vale a pena ver e conversar com os amigos sobre o tema, bastante relevante para os dias atuais.