sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Madame Ida
"Madame Ida", de Jacob Moller (2024)
Produzido pela Zentropa, produtora do cineasta Lars Von Triers, "Madame Ida" é um denso drama intimista escrito e dirigido pelo dinamarquês Jacob Møller. Assim como nos filmes de Lars Von Teriers, as protagonistas femininas sofrem abusos, misoginia e violência. Angustiante, clastrofóbico, "Madame Ida" se passa nos anos 50. Em um orfanato, Cecília (Flora Ofelia Hofmann Lindahl), é uma das menores com mais idade ainda a permanecer no local. Cecília já foi devolvida algumas vezes, e o passar dos anos a deixa amargurada. Cecília está grávida, e quando a diretora descobre, a esboteia, querendo saber quem é o pai. O tutor de Cecília, um dos diretores do local, um homem mais velho, abusou dela, mas pede para que Cecília mantenha em segredo. Cecília acaba sendo adotada temporariamente por Ida (Christine Albeck Børge), uma mulher de meia idade que mora sozinha em uma mansão afasyada, junto de sua governanta Alma (Karen-Lise Mynster). Segundo o acordo, assim que Cecília der à luz, ela será devolvida ao orfanato. Porém, durante a gestação, Ida manifesta carinho por Cecília, ensinando-a a dançar, interagem, trazendo alegria para as duas mulheres. mas quando a bebê nasce, tudo muda. Ida torna a se tornar rancorosa, e durante um jantar, apresneta a bebê para os convidados como sendo sua.
O filme me lembrou Bergman, principalmente "Gritos e sussurros", que tem uma ambientação muito semelhante, de mulheres dentro de uma mansão e como o relacionamento delas traz muita tristeza e sofrimento. O elenco feminino ganhou um prêmio coletivo no Festival de Torino.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário