domingo, 20 de novembro de 2022

The african desperate

"The african desperate", de Martina Syms (2022) Longa de estréia da cineasta afro-americana Martina Syms, que co-escreveu o roteiro relatando a sua própria experi6encia em uma Universidade de artes no norte de Nova York, e a experi6encia de ter sido uma das poucas alunas negras no local. Palace (Diamond Stingily) é seu alter-ego no filme. O filme companha 24 horas da vida da aluna de belas artes: desde a sua apresentação de tese para uma banca formada por quatro professores brancos, até a sua indecisão se deve ir ou não à uma festa de formatura da turma, e a partida para Chiccago no dia seguinte, de trem e de avião. O filme mostra o desconforto de Palace na Universidade: sendo a única negra, os professores são condescendentes com ela pelo fato dela ser negra, e isso a incomoda. Fora isso, a sensação de não pertencimento a assombra. O filme foi dirigido por Martina Syms usando uma linguagem de filme de arte, com ritmo lento e uma edição frenética que mistura video-arte e também uma trilha sonoa instigante pulsante. É um filme curioso, com ótima performance de Stingily, e apresenta cenas de masturbação masculina explícita em uma exposição de um aluno. É um filme curioso, com mensagens que certamente estão ali para provocar. O filme foi exibido em diversos Festivais, entre eles, o prestigiado Rotterdam.

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