terça-feira, 1 de novembro de 2022

Drifting home

“Drifting home”, de Hirosayu Ishida (2022) Animação japonesa que traz elementos de drama e fantasia, ‘Drifting home” traz temas complexos para as crianças, mas que funcionam com adolescentes e adultos que sentem dificuldade de se desapegarem emocionalmente de fortes elementos de seu passado. Além disso, o filme também fala sobre sobrevivência, amizade, redenção, gentrificação e memória. Em muitos momentos, lembra a obra-prima “Divertida mente”, ainda mais em seu desfecho comovente sobre atingir a maioridade e se desapegar de sua infância. Kosuke e a jovem Natsume são amigos desde criança. Kosuke morava no prédio Kampnomya com seu avô Yasuji. O prédio tem 60 anos de história. Quando os pais de Natsume se separaram, ela foi criada por Yasuji, e Katsuke ficou enciumado. Os anos se passaram, ambos se tornaram adolescentes, e a morte de Yasuji rompeu a amizade dos amigos. Agora o prédio será demolido, e ambos não conseguem se desapegar emocionalmente da construção, indo passar a última noite do prédio no local, com os amigos de escola Taishi, Yuzuru, Reina e Shuri. Natsume alerta os amigos sobre um menino que mora no prédio chamado Noppo, que estranhamente, vai criando plantas em seu corpo. Quando Natsume se desequilibra ao pegar uma cÂmera fotográfica que cai do prédio, magicamente o prédio surge em alto-mar. A partir daí, todo o grupo precisa descobrir uma forma de voltar para casa, lutar contra a fome e as diferenças entre todos, e descobrem que para sobreviver, precisam unir suas forças e passar por cima de seus conflitos pessoais. O filme tem uma boa história. Bons personagens, com um visual bonito e uma trama de fundo sobre memória muito comovente. Mas as duas horas de filme esticam demais a trama, tornando-se cansativa. Focasse em menos personagens e menos sub-tramas, seria melhor ainda. Ainda assim, vale assistir.

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