sábado, 26 de novembro de 2022

Corsage

"Corsage", de Marie Kreutzer (2022) Drama indicado pela Ásutria à uma vaga ao Oscar de filme internacional 2023, "Corsage", dirigido e escrito ppor Marie Kreutzer, é uma releitura moderna sobre a famosa Imperatriz Elisabeth, apelidada desde criança como Sissi, e casada com o Imperador Francisco José. Sissi ficou mundialmente conhecida nos anos 50 por conta da famosa trilogia para os cinemas protagonizada por Romy Schneider. Corsage em francês significa corpete, e é essa indumentária feminina que metaforicamente explica o filme: Eloisabeth está prestes a fazer 40 anos, no ano de 1877, e a mídia. epúblico acreditam que ela está fora do peso. Ela procura apertar o corpete o mais justo possível, e simbolicamente, ela não quer se ajustar aos padrões socio culturais da época. Independente, ela procura por amantes, faz tatoo, fuma heroína, muitos elementos anacrônicos fora da época surgem no filme, fazendo referência ao filme "Maria Antonieta", de Sofia Coppola. Vicky Krieps, conquistou, no papel prinicpal, ganhou o prêmio Un Certain Regard de Melhor Atriz. Tecnicamente, o filme é espetacular, com figurino, direção de arte, fotografia, tudo impecável. O ritmo é lento e confesso que fiquei entediado várias vezes ao longo do filme. O que me segurou foi a performance de Vicky e as brincadeiras de elementos fora de época que toda hora surgem, como o Imperador retirar barbas postiças e músicas atuais sendo cantadas por músicos em cena. No desfecho, o filme se permite a romper com fatops históricos, subvertendo a morte de SIssi, que na vida real foi assassinada em 1898 por um anarquista italiano chamado Luigi Lucheni. É possível também se lembrar de "Spencer", com kristin Stewart fazendo uma releitura de Lady Di, ambas mulheres insatisfeitas e tristes com a condição de realezas, sendo obrigadas a seguir etiquetas de comportamento e se sentindo prisioneras de uma monarquia misógena e patriarcal.

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