"In the heart of the machine", de Martin Makariev (2022)
O filme é um, violento e comovente drama penitenciário, onde um pombo resgata a humanidade de um grupo de violentos presidiários. Indicado ao Oscar de filme estrangeiro pela Bulgária, “No coração da máquina” parte de uma incrível história real. Segundo o produtor Alexander Penev, o verdadeiro Boris Radulov, apelidado de “Boêmio", era amigo do pai do diretor do filme.
Em 1978, a Bulgária era um país comunista, apresentada no filme como um governo brutal e violento. Boêmio, um jovem prisioneiro servindo na Prisão Central em Sofia, tem a chance de encurtar sua sentença: reunir uma equipe para dobrar a produção durante seu trabalho na fábrica de Kremikovtsi. Ele monta uma equipe composta por assassinos: Cutelo, que matou seu pai e irmão; Agulha, que matou uma avó e sua neta; Krasni, que fez sexo com uma garota de 14 anos; e o Professor, o mais idoso de todos e quem todos escutam como se fosse um guru. Os problemas começam quando Cutelo se recusa a ligar a máquina porque um pombo está preso dentro dele. Apesar do capitão Vekilsky, o diretor da fábrica, ordenar que ele ligasse o motor, Cutelo se recusa, dizendo que só irá ligar após o pombo ser resgatado. A partir daí, a. Situação se agrava: os guardas são feito reféns, e logo o local está cercado pela polícia.
Com um time de excelentes atores, o filme pode não trazer elementos novos para quem está acostumado a dramas carcerários. Mas certamente, o motivo de toda a rebelião começar, de fato é inédito. Como o protagonista diz, “não foram eles que salvaram o pombo, e sim ele quem os salvou”.
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