Amsterdam

Ämsterdam", de David O. Russell (2022) Diretor de grandes sucessos do cinema, como "O lado bom da vida", "Trapaça", "Joy", "O vencedor"e "três reis", David O. Russell lança um de seus filmes mais ambiciosos, e também, confuso e repleto de personagens e sub-plots. O elenco magistral e a fotografia do Mestre Emanuel Lubezki, além de uma sensacional direção de arte e figurinos não são o sufuciente para manter a atenção do espectador. Tudo parece grandiuoso e arrebatador, mas talvez tenha faltado focar mais no roteiro e em menos personagens em uma trama rocambolesca que antecede fatos importantes entre a 1a e a 2a guerra mundial. O filme segue um trio de grandes amigos: Burt (Christian Bale, Valerie (Margot Robbie) e Harold (John David Washington), que se encontram durante a Primeira Guerra Mundial em uma enfermaria em Amsterdã. Lá, VAl;erie trabalha como enfermeira e cuida das feridas de Burt e Harold, tornando-se amigos inseparáveis. Anos depois, em Nova York,Harold e Burt são acusados de assassinato e, na tentativa de provar sua inocência, se deparam com uma conspiração governamental que ameaça a democracia. O elenco do filme traz também Taylor Swift, Anya Taylor-Joy, Chris Rock, Robert de Niro, Rami Malek, Michael Shannon, Matthias Schoenaerts, Zoe Saldana, Mike Myers, Timothy Olephant, entre outros, uma verdadeira constelação que me fez pensar o tempo todo em como a produção teve que administrar todo o elenco na produção. Mas o filme é longo e se torna bastante cansativo, ainda mais que David Russel decide apostar em um tipo de humor em algumas cenas que parece não fazer parte do filme. Christian Bale tá bastante afetado e caricato, um tipo de caracterização que destoa do filme e dos outros personagens.