domingo, 27 de fevereiro de 2022

The sky is everywhere


"The sky is everywhere", de Josephine Decker (2021)
Uma mistura de gêneros: drama, romance, musical, fantasia- "the sky is everwhere" busca trazer referências o tempo todo de "la la land", incluindo a famosa dança flutuando no céu. O filme tem um ótimo elenco adolescente, tem diversidade ao escalar asiáticos e negros como protagonistas, tem bela fotografia e locações em Eureka, na Califórnia. A direção sensível da cineasta Josephine Decker contribui, mas a junção de todos esses elementos acabou não tendo o efeito esperado, talvez o excesso disso tudo tenha feito o filme ficar sem uma personalidade própria. Ainda assim, vale como um bom sessão da tarde sobre a luta de uma jovem para sair de um luto.
Lennie (Grace Kauffman) e sua irmã mais velha Bailey (Bailey, de "Sem saída") são melhores amigas, unha e carne. Bailey é estudante de teatro e Lennie a venera. Quando Bailey começa a namorar o jovem Bailey, Lennie fica com ciúmes, mas nada a ponto de destruir a relação das duas. Lennie estuda flauta e quer se candidatar à Julliard em NY. Mas quando Bailey morre repentinamente de arritmia cardíaca no palco, que nem sua mãe, Lennie se sente sozinha no mundo e em luto eterno. Ela mora numa casa na floresta com sua avó e seu padrasto. Dois meses depois, ela decide retornar às aulas, e conhece Joe (Jacques Colimon), também estudante de flauta, que se apaixona por Lennie. Mas Lennie acaba se sentindo atraída por Bailey, ex-namorado de sua irmã.
Um roteiro com clichês adolescentes, mas acrescido de temas adultos como luto, além de toda a fantasia musical. As músicas e as coreografias nem são muito inspiradas, mas para uma produção independente, funcionam.

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