sexta-feira, 9 de julho de 2021

Fluido


"Fluído", de Shu Lea Cheang (2017)
Uma fantasia Cyberpunk de sexo explícito e futurista, escrito e dirigido pelo Cineasta de Taiwan Shu Lea Cheang e rodado em Berlin. É possivelmente um dos filmes mais bizarros que já assisti na vida. As imagens são absolutamente delirantes, e fico imaginando como foi a seleção de elenco e convencimento deles participarem de um projeto tão ousado e expositivo.
O elenco mija, goza, se masturba: tem heteros cis, mulher e homem trans, gener fluid. É uma farra de diversidade de gêneros, onde todos fazem sexo com todos.
No ano de 2060, o vírus da AIDS foi erradicado. No entanto, uma mutação transformou algumas pessoas em portadores de fluídos que fazem com que as pessoas fiquem viciadas. É uma nova droga, caríssima. Uma lorde trans sequestra um grupo de homens e mulheres e os obriga a ejacular o dia todo, vendendo a secreção a preços caríssimos.
Todo o elenco protagoniza cenas de sexo explícito, nessa video arte que lembra um Derek Jarman do pornô arte. O filme competiu no Festival de Berlin dentro da Mostra Panorama, e provocou enorme frisson. O visual é bastante artístico, linkado a tecnologia de redes sociais. Um filme intensamente erótico, repleto de tesão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário