quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Sex

'Sex", de Dag Johan Haugerud (2023) Excelente drama queer norueguês, "Sex" concorreu ao Teddy, dedicado a filmes de temáticas LGBTQIAP+ no Festival de Berlim 2023, além de ter ganho o prêmio de melhor filme europeu na Mostra Panorama. A premissa do filme é excelente, e renderia uma peça de teatro com 4 atores muito foda: dois homens brancos, heteros cis e de meia idade trabalham como limpadores de chaminé em Oslo. São pessoal anônimas, que nem nome de personagens possuem. Qual seria o interesse do espectador em acompanhar a rotina dessas duas pessoas em um filme de 2 horas de duração? Pois o grande acerto do roteirista e diretor Dag Johan Haugerud é falasr sobre sexualidade entre pessoas heteronormativas, mais precisamente, sobre seus impulsos que botam em pauta a sua sexualidade. Um deles, Thorbjørn Harr, diz que sonhou que estava vestido de mulher e que David Bowie surgiu e flertou com ele. Esse sonho mexeu com os desejos de ser visto e ser admirado por um outro homem. Já Jan Gunnar Røise vai além: na noite anterior, ele foi flertado por um homem mais velho que o desejou, e acabaram fazendo sexo, sendo que ele fez o papel de passivo. Mesmo com esses relatos, ambos afirmam que são heteros e que foram apenas impulsos. Ao chegarem em casa, cada um conta a sua experiência para a sua esposa. A de Jan Gunnar Røise reage mal, e ela fica querendo saber se ele vai querer fazer seox novamente com outro homem, se ele sentiu prazer, se ele olhou para o rosto do homem quando esse gozou, já que quando ela goza, ele fecha os olhos. O filme tem diálogos primorosos e encenação excepcional de todo o elenco. A direção se apropria de planos longos, fazendo o epsecador testemunhar quase que em tempo real as performances de seus atores. As imagens captadas de Oslo pela câmera e fotografia me fizeram querer conhecer imediatamente a cidade, de tão belas. E para complementar, a trilha sonora é uma delçiia, trazendo sonoridades dos anos 70, de filmes românticos cafonas e até pornochanchadas. A cena onde pai e filho vão à uma média é antológica, principalmente quando ela conta o relato de um casal de paicnetes gays arquitetos.

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