sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Armadilha

"Trap", de M. Night Sgyamalan (2024) Se eu fosse dono da Limusine, processaria esse filme: como assim alguém preso à uma algema dá 3, 4 puxões e consegue arrebentar a armação de metal do carro? E mais, se eu fosse o Shyamalan, protegeria a filha Saleka Shyamalan, que é quase uma co-protagonista do filme, dos ataques da crítica e do público e não exporia ela a um trabalho que exige demais da personagem, sendo que ela é crua demais como atriz. O roteiro do filme reúne um absurdo por minuto, o que os americanos chamam de "Suspension of belief". Sinceramente, não dá para comprar trques de roteiro e de narrativa só pra fazer a história andar. No final das contas, fiquei pensando que se o filme tivesse sido lançado como uma sátira ou paródia, seria um clássico. Mas tendo que levar a sério e fazer o público ficar preso no suspense, é muito difícil. Pra não dizer que achei tudo meehh, louvo aqui as performances de John Hartnett e de Alison Pill. Ele como o pai amoroso, e Alison no papel de sua esposa Rachel. A cena dos dois lá pro final é muito boa de atuação, e Hartnett quase repete o papel de James Macvoy em "Fragmentado', com um papel repleto de nuances e camadas. Pensando melhor, como o público na sala ria com tantos absurdos do roteiro e truques fáceis, acho que todo mundo acabou se divertindo bastante, no final das contas.

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