segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Daaaaaalí!

"Daaaaaalí!", de Quentin Dupieux (2024) Exibido no Festival de Veneza fora de competição, "Daaaaaalí!" é um filme escrito e dirigido pelo francês Quentin Dupieux. Eu particularmente tenho questões com os seus filmes, raramente consigo me conectar aos filmes. E isso desde o seu 1o filme, "Rubber!", sobre um pneu assassino, considerado um clássico mas que eu não gosto nada nada. Depois vieram outros, envolvendo moscas gigantes, super heróis decadentes, e todo tipo de bizarrices. Em 'Daaaaalí" Dupieux talvez faça o seu filme mais divertido e anárquico, até porquê fazer um filme tendo Salvador Ali como protagonista permite uma bagunça narrativa. O que mais gostei, de fato, é da trilha sonora, composta por Thomas Baltager, um dos integrantes da dupla de Disco synth pop Daft Punk. Ele compôs uma trilha toda construída por cítara, e traz uma atmosfera bem divertida. Dali é interpretado por 5 diferentes atores, e segundo Dupieux, "A personalidade de Dali é complexa demais para um único ator.". Pio Marmai, Gilles Lellouch, Jonathan Cohen, Edouard Baer e Didier Flamand interpretam o artista, às vezes na mesma cena, variando entre planos. O filme começa com a jovem jornalista frances Judith Rocahdn (Anaïs Demoustier), que se apresenta como ex-farmnacêutica mas que decidiu se aventurar nas matérias jornalísticas. Ela marca uma entrevista com Dalí em um quarto do hotel, mas ele se recusa a dar a entrevista ao obervsar que não existe uma câmera filmando. Judith consegue convencer um produtor (Romain Duris) a financiar um documentário e assim, poder entrevistar Dali com câmera. É difícil tentar descrever o filme em poucas palavras. Um pouco trazendo a sua verve criativa, ao pintar um de seus quadros famosos, sendo severo com os modelos, ou sua relação com sua esposa Gala, ou Dali se vendo mais velho, numa projeção do futuro. Dupieux se diverte criando uma ficção sobre uma entrevista que nunca aconteceu. A cena no entanto que eu mais gostei, é a 1a aparição de DAli no corredor do hotel. Em um tempo falso e em loop temporal, Dali caminha interminavalmente peo corerdor, até finalmente poder chegar na jornalista.

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