quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Harold e o lápis mágico

"Harold and the purple crayon", de Carlos Saldanha (2024) Adaptação do livro infantil criado por Crockett Johnson em 1955, "Harold e o lápis mágico" é dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha, criador de "Rio", "A era do gelo" e "O touro Ferdinando". Fiquei me lembrando o tempo todo de uma animação do Pato Donald que ele é desenhado por um artista e fica o tempo todo discutindo com ele. E pasmem: me lembrei também do terror trash "Ursinho Pooh", que sai do mundo criado pelo autor para ir atrás dele, e de "Encantada", de onde o filme parte da mesma premissa. A crítica americana meteu o pau no filme e foi um fracasso de bilheteria. O filme nem é tão ruim como andam falando. A questão é que é um filme infantil, para um público de pequenos. Para os adultos, as situações e atuações podem soar muito infantis e caricatas. É um sessão da tarde para a férias da criançada. Alfred Molina interpreta Crockett Johnson. Ele desenha Harold, um jovem em suas aventuras, onde o próprio possui um lápis púrpura e desenha tudo o que quer, com sua imaginação. Um dia, a voz de Crockett desaparece. Harold decide ir atrás dele, desenhando uma porta que dá para o mundo real. Atrás dele, vão seus amigos Porco espinho e Alce. Eles acabam conhecendo Terri (Zooey Deschamel) e seu filho Mel (Benjamin Bottani). Eles tentam ajudar Harold a procurar por seu "pai", e vão até a biblioteca, pedindo ajuda de Garry, o bibliotecário. Mas ele rouba o lápis mágico com a intenção de criar o seu mundo fantástico. O filme é ok, entrete, e certamente vale assistir com a criançada miúda. Maiores de 10 anos vão achar tudo bem bobo.

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