domingo, 4 de agosto de 2024

O soldado desaparecido

"The vanishing soldier", de Danny Rosemberg (2023) "Faça amor, não faça a guerra". Esse poderia ser um título alternativo para 'O soldado desaparecido", uma tragicomédia israelense que acontece toda em um único dia. É uma mistura de "After hours" com "Corra Lola Corra". Shlmi (Ido Tako) é um doldado de 18 anos que está na frente de uma batalha contra o Hamas. Mas durante o combate, ele abandona os colegas soldados, pega um carro e foge para Tel Aviv. Ele não está desertando, e sim, indo para reencontrar a mulher que ele ama, a suos Chef Shiri (Mika Reiss), que está de partida para o Canadá no dia seguinte. Shlmi quer convencê-la a ficar com ele, por amor, e juntos, montarem um restaurante. Mas enquanto Shlomi tenta ir atrás de sua namorada, o exército acredita que ele foi sequestrado pelo Hamas, e a mídia toda noticia o fato. Muito bem dirigido, mantendo o ritmo o tempo todo, "O soldado desaparecido" tem um a excelente performance de todo o elenco, principalmente o do protagonista e da atriz que interpreta a sua mãe. A cena dela, ciente da enrascada de seu filho, conversa com militares que anunciam da possibilidade dele estar morto, é um primor de atuação. Outra cena memorácel é em um bar lotado de civis, todos dançando e benendo ao som de "Titanium", de DAvid Guetta, e as pessoas comentando sobre morte de soldados em atentado e continuarem a sua rotina, sendo o assunto mais banalizado para todos.

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