sábado, 9 de dezembro de 2023

Wonka

"Wonka", de Paul King (2023) Escrito em 1964 pelo escritor inglês Roald Dahl, que se tornou vital hoje em dia por conta das adaptações de Wes ANderson de seus contos ambientados na Índia colonizada. "Charlie a a fábrica de chocolates" teve 2 adaptações, a clássica com gene Wilder e a controversa com Joohny deep, de Tim Burton. O grande barato da versão de Paul King, responsável pelos excelentes "Paddington", é resgatar toda a nostalgia do original, incluindo a canção "Pure imagination"(não há quem não se emocione quando o filme começa com ela). O Oompa Loopma de Hugh Grant rouba absolutamente todas as cenas em que aparece, e apesar dele alardear que odiou fazer o personagem, é inegável que ele é muito bom, com seu mau humor genial e cantando a clássica canção dos oompa Loompa, que Tim Burton decidiu descartar e que deixou muita gente revoltada. Outro ponto ponto é o elenco: Timotheé Chalamet está impecável, com um charme delicioso, e uma incoência que contratas até com a versão rabugenta de Gene Wilder. Olivia Colman se diverte com sua vilã, e Sally Hawkins sempre amável, como a mãe de Wonka. Rowan Atkinson, o Mr Bean, arranca gargalhadas em suas aparições. A turma que se torna a família de Wonka, incluindo a doce Noodle, são maravilhosos. Essa prequel de Wonka, contando a sua origem e a sua luta em criar sua loja de chocolates em Paris, merece aplausos pela qualidade técnica. A direção de arte, a fotografia, os efeitos, o figurino, tudo de primeiríssima linha. O filme é repleto de números musicais, e a mais encantadora, certamente é a de Wonka com Noodle, no zoológico, intitulada "A world of your own". Um momento antológico. A cena final então, é de arrancar lágrimas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário