domingo, 10 de dezembro de 2023

Maestro

"Maestro", de Bradley Cooper (2023) "Maestro" saiu do Festival de Veneza 2023, aonde estava concorrendo, sem prêmios. Fora isso, houve uma nota de repúdio de parte da comunidade judaica que considerava a representação de Leonard Bernstein como "jewface", ou seja, estereotipar na make o que é "ser judeu" (vide a prótese do nariz"). Mas o filme merece ser visto, tanto pela sua extraordinária qualidade técnica, quanto pelas performances de altíssimo nível de Bradley Cooper e de Carey Mullighan, como o maestro e compositor Leonard Bernstein e a atriz de ascendência chilena Felicia Montealegre. Juntos, ficaram casados de 1951 a 1978, quando Felicia faleceu de câncer de pulmão. Juntos, tiveram 3 filhos: Jamie (na fase adulta, interpretada por Maya Hawke), Alexander e Nina. Durante o seu casamento, Bernstein tentou ser discreto em relação às suas aventuras com homens, provocando incômodo em Felicia, que sempre soube a atração do marido por homens. O filme foca no início da carreira de Bernstein, seu encontro e relacionamento com Felicia e os casos com homens. Mas o mais impressionante na direção de Cooper, é como ele conta a história: em cores e preto e branco, no formato de tela 4:3, ele mescla uma narrativa lúdica e realista, com muitos efeitos elaborados de transição em pós produção. Scorsese e Spielberg foram os produtores do filme, o que atesta a grande responsabilidade do filme nas mãos de Cooper, que cumpreiu com louvor a tarefa. Uma cena antológica: o concerto de Bernstein regendo "mass": Cooper está assombrosamente espetacular!

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