sábado, 2 de dezembro de 2023

Os rejeitados

"The holdovers", de Alexander Payne (2023) Receita para o sucesso de um filme: um roteiro brilhe dos poetas mortos" ante e com diálogos ácidos, escrito por David Hemingson; um diretor que favorece o trabalho dos atores, ao invés da técnica, Alexander Payne; 3 atores formidáveis, com um trabalho de acting e de corpo que faz o espectyador grudar os olhos neles em cada segundo que estão na tela; e por último, que faz lembrar 2 grandes clássicos humanistas que todo mundo ama: "Sociedade dos poetas mortos" e "Ensina-me a viver". Paul Giamatti, em sua segunda parceria com Alexander Payne, após "Sideways", está aburdamente maravilhoso como o rígido professor de história Paul Hunham, de uma renomada escola para rapazes; Da'Vine Joy Randolph, como a chefe do refeitório Mary Lamb e enlutada pela morte do filho negro na Guerra do Vietná, para onde foi enviado por não ter como custear a escola; e finalmente Dominic Sessa, em sua estréia no cinema como o depressivo Angus Tully, que faz lembrar demais o personagemd e 'Ensina-me a viver", que toma gosto pela vida por conta da convivência com seu professor e a chefe do refeitório. 5 alunos são obrigados a ficarem de recuperação durante as férias, sob a vigilância do arrogante e déspota professor Paul. Por uma obra do pai de um dos alunos, no final, ficam somente Paul, Mary e Angus, pelo fato da mãe dele não querer que ele vá para casa, pois ela quer aproveitar para ficar com seu mais novo amante. Rejeitados pelas famílias, pela sociedade e pelo destino, os 3 tentam entender o sentido da vida e exorcizar seus fantasmas durante o Natal. O filme tem momentos divinamente engraçados, e outros de enorme comoção, onde me vi caindo em prantos. Que filme!!! Aqueles feel good movies que é impossível a gente não se apaixonar pelo carinho com que o filme trata cada um dele,s mesmo os coadjuvantes.

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