quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Mon amour

"Mon amour", de David Teboul (2020) Pense em um documentário de 3 horas de duração, onde o cineasta relata o seu luto pela morte de seu companheiro de longa data, que se suicidou. Mais: boa parte do filme é composto por divagações em off, sobre imagens da Sibéria, expondo e abrindo o seu coração e a sua alma, uma forma de exorcizar a sua culpa pela morte do amante. Algum cinéfilo se habilita? Em 16 de dezembro de 2007, Frederic deixou mensagem relatando a sua tristeza e deu fim à sua vida. o cineasta David Teboul passou por parte de sua vida se sentindo culpado por não ter estado ao lado do amado na hora que ele mais precisava. Para isso, ele decide ir para um lugar bem longe, e nesse caso, escolhe a Sibéria. Lá, ele se isola e faz reflexões sobre a vida, amor, morte. O cineasta se baseia no existencialimo de "Hiroshima mon amour", tanto o livro de MArguerite Duras, quanto ao filme de Resnais, no qual o realizador faz referências imagéticas, com planos fechados no sexo dos amantes. O filme é entremeado com depoimentos de moradores da Sibéria, explanando sobre amor e morte. Tem um casal de idosos, uma jovem e um rapaz, que gratuitamente, tira a roupa e toma banho, totalmente nú. Um desejo impulsivo pelo corpo masculino, uma lembrança do amado? Seja qual for a resposta, é um filme muito entediante, difícil de acompanhar pela sua longa duração. Vale pelas belas imagens da Sibéria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário