sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Godzilla minus one

"Godzilla minus one", de Takashi Yamazaki (2023) Durante toda a projeção de "Godzilla minus one", escrito e dirigido por Takashi Yamazaki e vencedor do prêmio de melhor filme internacional pelos críticos de Las Vegas, fiquei pensando na ousadia dos produtores em investir em um filme de Kaiju que focasse mais no material humano do que no monstrengo marinho. Godzilla aparece pouco. Mas isso não é um problema, pois nas poucas vezes em que aparece, cria-se até mais expectativa ( lembre de "Tubarão"). É possível assistir ao filme como um drama e entender que Godzilla é a metáfora de todos os medos e ameaças ao Japão pós 2a guerra, destruído e mal visto pelos países que fizeram aliança com os Estados Unidos. O filme lida com a culpa, os traumas e a honra, um termo muito respeitado pela cultura japonesa. Koichi Shikishima é um piloto de avião kamikaze (suicida), mas que se acovarda e decide se esconder na Ilha de Oda. Acontece que a Ilha é atacada por Godzilla e todos os soldados da ilha são mortos. Shikishima se sente culpado pelas mortes, por não atacar o monstro. De volta à Tokyo, ele decsobre que seus pais morrerarm e reconstrói sua vida doz ero, assim como todos os japoneses no fim da 2a guerra. Uma jovem, Noriko, que adota uma bebê, lhe pede ajuda. Anos depois, Godzilla retorna e ataca Tokio. Shikishima se une a um grupo de voluntários para combater o monstro. Fiquei impressionado com a qualiadde técnica do filme: a direção de arte, a fotografia, a trilha sonora envolvente e tensa. O Godzilla traz os traços do monstro original, acrescido de efeitos que o tornam assustador e indestrutível. Mas o mais potente no filme, é de fato, o elenco. Todos os atores, sem exceção, estão soberbos, trazendo camadas e viradas. Tem até um momento 'Dunkirk" no filme.

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