segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Tempos de barbárie- Ato 1: Terapia da vingança

"Tempos de barbárie- Ato 1: Terapia da vingança", de Marcos Berstein (2023) Planejado para ser uma trilogia sobre a vingança, "Tempos de barbárie- Ato 1: Terapia da vingança" é escrito e dirigido pelo roteirista e cineasta Marcos Berstein ( o roteiro teve colaboração de Victor Atherino e Paulo Dimantas), mesmo de "O outro lado da rua" e "Meu pé de laranja lima". Protagonizado por Claudia Abreu, no papel da competente advogada Carla, o filme a apresenta como uma mulher de bem com o emprego e a família, composta pelo marido e sua filha pequena. Uma noite, ao retornar para casa, seu carro é assaltado e ao fugir do sasalto, ela tem o carro alvejado poe tiros do assaltante. Um dos tiros acerta sua filha, que entra em estado vegetativo. Seu casamentio fica em crise, ela não tem condições para trabalhar e decide fazer parte de um grupo de terapia, comandado pela terapeuta (Julia Lemmertz), ela mesma vítima de violência. Mas esse grupo ao invés de acalmar Carla, a faz ficar com sede de vingança, e ela decide ir atrás de quem deu o tiro e de quem vendeu a arma ao bandido. Para quem está acostumado a ver filmes de vingança americano, "Tempo de barbárie" pode agradar pelo sabor brasileiro. Mas o roteiro não traz novidades ao tema e ainda traz uma mensagem bastante polêmica de que a violência se combate com violência, e que a arma acaba sendo a solução para diversos problemas. E mais: em uma determinada cena, fica a mensagem de que no fundo, a maioria quer é vingança pelas próprias mãos, algo tipo o filme "O Doutrinador", também brasileiro. Existem cenas que temos que ligar o "suspension of disbelief", e acaba que a estética do filme chama mais atenção do que o filme em si. Claudia Abreu está excelente no filme e é um dos motivos de se assistir ao filme.

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