domingo, 13 de agosto de 2023

Dalva

"Dalva", de Emmanuelle Nicot (2022) Fazia tempo eu não chorava tanto em um filme. "Dalva" irá arrancar lágrimas, mas mais por conta de uma das histórias mais dolorsas que você terá visto em anos. E a performance da menina Zelda Samsom, de 12 anos, em uma impressionante e arrebatadora performance, vencedora de um prêmio especial de revelação em Cannes e também na Mostra de São Paulo. Ela é de uma for;ca impressionante, seu trabalho no olhar, no rosto fragilizado de uma menina mulher, em um drama que é uma porrada. Dalva é uma menina que por anos, manteve uma recação incestuosa com seu pai, e por não ter qualquer referência do que é certo ou errado, Dalva o amava. Ao ser preso, Dalva vai até uma instituição para menores, e lá ela tem como monitor o excelente Alexis Manenti, de "Os miseraveis", no papel de Jayden. Uma menina com quem ela divide quarto, Sâmia, a evita e Dalva precisa reaprender a se desapegar do homem que ela ama mas também se aproveitou sexualemnte dela, e voltar a ser uma criança. É incrível como os filmes europeus tocam em temas que aqui no Braisl tem-se muito pudor ainda em retratar, e mais, escalar crianças para esses papéis é praticamente impossível aqui. Todas as crianças em 'Dalva" possuem uma história de vida violenta ou de assédio, e ver todos esses "atores" em cena dá uma realidade muito cruel. O melhor aind aé ve rum filme ond eo celular ou a rede social nem são tocados pela juventude. O foco aqui é o drama real.

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