quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Infinity pool

"Infinity pool", de Brandon Cronemberg (2023) Filho do cineasta David Cronemberg, Brandon procura encontrar a sua próprioa temática, mas assim como em seus filmes anteriores, 'Possessor" e "Antiviral", a sombra do pai está ali muito presente ainda, com temas recorrentes como o Body modification. Em "Infinity pool", o tema não poderia ser outro: Um escritor em crise, James ( Alexander Skassgard) e sua esposa rica Em Foster (Cleopatra Coleman) viajam até uma ilha paradisíaca para que James encontre algo que o estimule criativamente. Entediados, eles acabam conhecendo Gabi (Mia Goth), uma fã da escrita de James. Ela os convida para passarem um dia na cidade, porém na volta James acaba atropelando uma pessoa e vai preso. Ele é informado de que será condenado à morte, ou eles executarão um clone dele em seu lugar, se ele puder pagar. Iluminando um mundo onde criminosos e assassinos assumem o controle, James acaba seduzido por Gabi e sua gangue, um grupo de turistas ricos que vez ou outra viajam até à ilha para cometer crimes. O roteiro até traz certa criatividade em tom de parábola, com cenas de violência extrema e muito sangue. mas chega um momento que Brandon vai em busca de estilização e aí o filme vai para um universo quase publicitário, como se saísse de algum filme dos anos 90 de seu pai. Curioso, mas não me seduziu por completo. O que me prendeu a atenção foi o trabalho do casal principal: Alexandre Skassgard cada vez mais indo em personagens radicais, idem Mia Goth, essa sim, uma atriz forte e visceral, que não enxerga limites para as suas contruções. Pelos atores, vale super e pena.

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