quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Batem à porta

"Konck at the cabin", de M. Night Shyamalan (2023) Adaptado do romance "A cabine do fim do mundo", escrira por Paul Tremblay, Shyamalan junto de dois outros roteiristas trouxeram aquela atmosfera de fim de mundo já presente em outras obras do diretor, como "Fim dos tempos", que lembra bastante esse "Batem à porta" pela iminência do apocalipse que acabará com toda a humanidade. O mais curioso no entanto, e eu não li o livro original, é que Shyamalan se apropria do gênero catástrofe para fazer uma metáfora sobre a homofobia da sociedade. Em determinado momento, parece que o casal gay está sendo punido justamente por serem livres e se amarem. Eric (Jonathan Groff) e Andrew ( Ben ALdrige) passam um final de semana em uma cabana isolada à beira de um lago, juntos de sua filha adotiva, Wen, asiática. Do nada, surgem 4 estranhos que batem na porta da cabana querendo entrar: Leonard (Dave Bautista), Redmond (Rupert Grint), Sabrina e Adriana trazem uma notícia apavorante à família: o fim do mundo está próximo e para evitá-lo, um dos 3 integrantes da família precisa se sacrificar. Com um tema tão insuitado desses, "Batem à porta"prometia ser um grande filme de Shyamalan que ele estava devendo desde "Fragmentado" ou "A visita". Mas o que o torna, para mim, sem impacto, é justamente a previsibilidade do roteiro. Logo de cara, é bem caopaz de qualquer espectador entender o destino de um dos personagens. E é exatamente o que acontece. O famoso plot twist dos filmes de Shyamalan aqui não trouxe impacto. Resta ao espctador acompanhar uma trama ainda assim inusitada, mais pr;oxima a um epiusódio de "Além da imaginação" pelo caráter fantástico da história.

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