Me pequeno Maad

"Moje slunce Mad:, de Michaela Pavlátová (2021) Quando Herra, uma mulher tcheca, se apaixona pelo afegão Nazir, ela não tem ideia sobre a vida que a espera no Afeganistão pós-talibã, nem sobre a sua nova família local. Ela e as mulheres da família sofrem misoginia, machismo e violência doméstica. Ainda assim, Herra, nome de nascimento Helena, continua amando Nazir. Ambos eram estudantes de economia em Praga, mas Helena não se via dentro daquele mundo europeu. Ao conhecer Nazir, ela se apaixonou por ele e abandonou tudo para trás, casando com ele 2 meses depois e partindo para Cabul. Ao se decsobrir estéril, e ssofrendo bullying dos familiares de Nazir, Herra acaba adotando um menino sem teto e com problemas congênitos, Maad, nome de nascido Maomé. O filme acompanha a invasão de soldados americanos e a hostilidade de afegãos com os americanos e com os próprios afegãos que vão trabalhar para eles, como é o caso de NAzir, que vai trabalhar de motorista para eles. O filme é baseado no romance “Freshta”, da jornalista Petra Procházková, e foi vencedor do prêmio do juri do Festival de Annecy 2021 e do Cesar francês de melhor animação. É um excelente filme, mas triste e muito sofrido, não economizando em cenas cruas e realistas do dia a dia trágico do povo afegão.