quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Elvis não morreu

"Elvis", de John Carpenter (1979) E eu que nunca soube da existência de uma cinebiografia de Elvis Presley dirigido por ninguém menos que o mestre do terror John Carpenter!!! Lançado em 1979, o filme foi um enorme sucesso e foi a 1a parceria de Carpenter com o ator Kurt Russel, com quem faria em seguida "Fuga de Nova York", "O enigma de outro mundo", "Os guerreiros do bairro proibido", "Fuga em Los Angeles". Carpenter, após o enorme sucesso de "Halloween", ansiava filmar um drama e poder trabalhar a direção de atores. Entre diversos atores, Carpenter decidiu por Kurt Russel, que curiosamente, estreou no cinema em uma ponta na comédia romÂntica protagonizada por ELvis Presley "Entre loiras, morenas e ruivas", de 1963. O filme começa com Elvis chegando em Las VAgeas, para seu show de 1970, onde ele retornava após um grande hiato e também com uma parte da crítica dizendo que seu estilo estava ultrapassado. Em crise e trancado em seu quarto, Elvis passa a relembrar de sua história, que começa em 1945, quando ele era uma criança pobre no Mississipi. Sua mãe, Gladys (Shelley Winters, maravilhosa) e seu pai, Vernonm (Bing Russell, pai de verdade de Kurt) lhe dão um violão de presente. O filme acompanha toda a sua tragetória artística, dos primeiros shows, o encontro com Priscilla Presley (Season Hubley, que viria a se casar com Kurt), o nascimento da filha Lisa Marie, crises, drogas, etc. Realizado inicialmente para a tv americana, o filme foi lançado nos cinemas no mundo todo e rendeu uma indicação Emmy para Kurt, que está ótimo no papel. Ele não canta as músicas, que são cantadas por Ronnie McDowell, mas seu trabalho físico é impecável. O filme, claro, não tem a mgnitude visual e orçamentária da super produção de Baz Lurhman, mas funciona como um registro biográfico, em proporções menores, e mais focada em seu drama. O filme tem o charme de produções dos anos 70, rodadas em película e com uma fotografia bem desenhada por Donald M. Morgan.

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