quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Mulher Maravilha 1984


"Wonder Woman 84", de Patty Jenkins (2020)
A carreira de Patty Jenkins é impecável. Desde o grande sucesso do drama independente "Monster", com Charlize Theron e Christina Ricci em 2003, passando por "Mulher Maravilha", em 2017, e o recente contrato assinado para dirigir a mais nova franquia "Star Wars", Patty Jenkins conseguiu um feito destinado à muito poucas cineastas: ser reconhecida no mundo dos filmes de super heróis, uma área até pouco tempo reservada aos homens de Hollywood.
A grande delícia dessa continuação, prejudicada no lançamento pela pandemia, é o barato de ser ambientado em 1984, com toda a sua cultura pop, que nas mãos de Almodovar, teriam sido vulgarizados e reservado ao mudo da cafonice, mas com Patty, é apenas diversão. A grande metáfora e associar Donald Trump à Ronald Reagan, presidente de então, e o desejo insaciável de querer ser o homem mais poderoso do mundo. Desejo é a palavra chave do filme, que após associado a Disney, tornou as cenas de ação mais "família", com pouca violência. O elenco como sempre é o ponto forte do filme: Gal Gadot e Chris Pine repetem seus papéis, agora acrescido de dois grande vilões, interpretados por Kristenn Wiig e por Pedro Pascal, no papel de um Trump chileno dos anos 80. A cena pós créditos reserva uma grande surpresa. E sim, o filme possui duas lindas sequências emocionantes.

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