Sexa

'Sexa", de Glória Pires (2025) Estréia de Gloria Pires na direção, 'Sexa" traz a colaboração da própria atriz no roteiro, que, de forma despretenciosa porém asseriva, apresneta as inseguranças de uma mulher que acaba de completar 60 anos de idade. Barbara (Pires) é uma revisora de livros. Ela mora no Arpoador sozinha em um belo apartamento. Seu filho, Rodrigo (Danilo Mesquita) é um músico frustrado, desmepregado que vive de bicos tocando em bares. Ele é casado com Natália (Luana Tanaka), também desempregada, e criam com dificuldade o filho. A melhor amiga de Bárbara é Cristina (isabel Fillardis), a vizinha de porta com quem confidencia há mais de 30 anos. Diferente de Barbaram, Cristina é luminosa e vê a chegada da terceira idade com otimismo e bom astral. Barbara enxerga o olhar da scoeiadde, que reprova a mulher mais velha, mas elogia quando um homem chega na mesma idade, sem cobranças de aparência. Quando Barbara conhece Davi (Thiago Martins) em um bar, nasce um romance que ao contrário do que poderia supor, deixa Barbara ainda mais insegura: coma. cobrança do filho, dos amigos, do mundo. Em muitos momentos vi referências ao filme de Sebastian Lelio, o chileno "Gloria", incluindo um final libertador e up lifting. Gloria Pires sabe a história que quer contar, e a narra com delicadeza e elegância, com uma montagem tranquila, sem pressa. O elenco, repleto de atores e atrizes que compartilham a história de Gloria Pires como atriz em sua carreira artística, ajudam a dar um tom gostoso, leve e descontraído a temas densos propostos no roteiro, e que Gloria faz bem em não pesar demais.