sexta-feira, 5 de maio de 2023

Tic tac- A maternidade do mal

"Clock", de Alexis Jacknow (2023) Drama de terror psicológico que lembra os filmes sobre body horror de David Cronemberg e seu filho Brandon Cronemberg. A roteirista e cineasta Alexis Jacknow adapta um episódio de uma série que ela dirigiu em 2020 e o traz em formato de longa-metragem. Ella (Dianne Agron, a eterna Quinn Fabray do seriado "Glee') é uma bem sucedida design d einteriores, casada com o Dr Aidan (Jay Ali). O pai de Ella, o judeu Joseph (Saul Rubicnek) , viúvo, cobra que Ella tenha um filho para manter a linhagem de sua família, dizimada pelo holocausto e cuja permanência do sobrenome da família depende de Ella engravidar. mas Ella , com 38 anos, não deseja ter filhos, apesar de todos as suas amigas cobrarem isso dela. Uma médica diz que o relógio biológico de Ella está quebrado e que ela deve consultar a Dr Elisabeth, uma cientista que tem uma técnica invasiva para que a mulher venha a sentir desejo de engravidar, fazendo um implante de um "utero" criado em laboratório e de meidcamentos. Ella passa a ter alucinações com aranhas, uma mulher alta e cores estranhas. O maior problema do filme é o seu ritmo arrastado, fazendo com que os 91 minutos do filme pareçam muito mais. O maior atrativo para mim foi mesmo a presença de Dianne Agron, que estava sumida das telas e da tv. O filme tem claramente uma pauta feminista, com roteiro, direção e protagonismo de mulheres, uma crítica à cobrança da sociedade com a mulher que é obrigada a reproduzir correndo o risco de ser humilhada ou sendo descartada pela sociedade.

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