terça-feira, 2 de maio de 2023

Involuntário

"De ofrivilliga", de Ruben Östlund (2008) Dirigido e escrito pelo realizador sueco Ruben Östlund, vencedor de 2 palmas de ouro em Cannes por "The saquere" e "Triângulo das tristezas", eu poderia citar o filme como um precursor de "Relatos selvagens", filme argentino que fez grande sucesso mundialmente em 2014 e virou referêrencia para antologias. "Involuntário", de 20008, são 5 histórias entrecruzadas onde os personages vivem momentos de grande ruptura em suas rotinas. O filme é bastante cruel, naquele uniberso machista, misógeno, homofóbico e repulsivo de Lars Von triers, Michel Franco e Michael Haneke, um universo do qual Ruben Ostulund é recorrente. Ele mostra o pior do ser humano, arrogante, assediador, violento. O seu foco gerakmente é a burguesia, retratada da forma mais vil possível. 1) Um aniversariante de terceira idade, durante a festa de comemoração é ferido no olho por um fogo de artifício, mas se recusa a receber tratamento 2) Um motorista de ônibus se recusa a seguir viagem enquanto não descobrir qual passageiro arrebentou a cortina do banheiro 3) Duas adolescentes hiper sexualizadas e recorrentes de rede social vão à uma festa e bebem bastante, até que um incidente faz uma delas ser levada por um motorista 4) Um grupo de amigos todos do sexo masculino passam um final de semana juntos, e a masculinidade dele sé posta à prova quando um deles pede para fazer sexo oral 5) Uma professora procura ensinar a seus alunos a não aceitarem a opinião dos outros e tomarem a própria decisão, até que ela mesma é confrontada com um incidente onde concorda com todos O filme foi indicado pela Suécia à uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro. Ganhou também diversos prêmios internacionais, além de ser indicado ao Festival de Cannes. O mais impressionante no filme é a linguagem utilizada por Ostlund: todas as cenas são planos fixos e sem cortes, e o excelente trabalho dos atores chama a tenção pelo naturalismo com que entram em cena.

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