The covenant

< "The covenant", de Guy Ritchie (2023) CO-escrito e dirigido por Guy Ritchie, "The covenant"parte de história reais ocorridos durante a Guerra do Afeganistão, que começou no dia 7 de outubro de 2001 como retaliação ao atentado de 9/11. Os Estados Unidos enviaram 1330 tropas ao país. Em 2011, já eram 999 mil tropas. 50 mil afegãos foram contratados como tradutores, com a promessa de terem vistos para elees e suas famílias imigrarem aos Estados Unidos. Mas com a retirada das tropas americanas em 2018, a promessa ficou no ar, e muitos intérpretes e familiares foram assassinados pelos talibãs. Jake Gyllenhaal protagoniza pela 3a vez um filme ambientado na Guerra do Afeganistão: em 2005, foi em "Soldado anônimo", de Sam Mendes; em 2009, 'Entre irmãos", de Jim Sheridan, personificando em todos os filmes o tipo durão e hiper patriota. Em "The conevant", ele interpreta o sargento John Kinley, que tem sob o seu comando o intérprete afegão Ahmed (Dar Salim), que substutui o anterior, morto em atentado. Ahmed é ameaçado pelos afegãos, acusado de traição. Durante uma açã onde a tropa é dizimada, o sargento foge com Ahmed, sendo perseguidos pelos talibãs. Ferido, Ahmed salva John e segue uma verdadeira peregrinação para salvá-lo. O filme segue para uma 2a parte, onde John está em sua casa, em los Angeles, e trava uma luta para conseguir visto para Ahmed e sua família, e diante da dificuldade de localizá-lo, decide voltar ao Afeganistão. Impossível não se lembrar de "Os gritos do silêncio", de Roland Joffé, de 1984, onde mostramos a amizade entre um americano e um cambojano e a luta em localizá-lo. Ritchei trabalha com elementos de ação e na 2a parte, com o melodrama, fazendo o espectador se emocionar com o heroísmo americano. Mas o desfecho, ond euma verdadeira chacina acontece, traz um sabor amargo a um final aparentemente happy end. O filme foi todo rodado em Valencia, Espanha.