sexta-feira, 19 de maio de 2023

A linha

"La ligne", de Ursula Meier (2022) Concorrendo no Festival de Berlin e vencedor dos prêmios de atriz (Stéphanie Blanchoud) e atriz coadjuvante (Elli Spagnolo) no Festival da Suiça, "Uma linha" é um drama bastante intenso sobre o relacionamento de 4 mulheres da mesma família, mãe e suas 3 filhas, moradoras da cidade de Port Valais, na Suíça. Christina (Valeria Bruni Tedeschi) é uma famosa pianista de música clássica. professora de piano e canto. Mãe de 3 filhas, a menor Marion (Spagnolo), e as adultas Margaret (Stephanie Blanchoud, também co-roteirista) e a grávida Louise (India Hair), cada uma com temperamentos totalmente diferentes uma da outra. Christina mantém uma relação tóxica, passiva agressiva com suas filhas, mostrando-se bipolar ao variar seu humor. Ao discutir com Margaret, que defende a irmã Marion da humilhação sofrida pela mãe fazer pouco caso do vestido que ela usava, ela acaba sendo punida: por 3 meses, precisa ficar 100 metros afastada da casa e de sua mãe, pela agressão física. A partir daí, Margareth tenta se reaproximar da família, mas todos a impedem. Christina, por causa da agressão, perde metade da audição, não podendo mais dar aulas nem se apresnetar em concertos. O filme é muito denso, e o fato de ser totalmente gritado por pelo menos metade do filme, me icnomodou bastante. Mas não posso deixar de citar o trabalho maravilhoso das 4 atrizes, mesmo que a direção tenha investido nos gritos. É um filme feminino, sobre relacionamentos tóxicos, e certamente muita gente irá se identificar.

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