segunda-feira, 13 de julho de 2020

Palm Springs

"Palm Springs", de Max Barbakow (2020) Exibido com sucesso no Festival de Sundance 2020, “Palm Spring” foi elogiado pela crítica e tem aquele delicioso ar de filme independente americano, o “feel good movie”. Os dois atores principais, Andy Samberg e Cristin Milioti ( para quem viu a série “Modern love”, é a protagonista do episódio do porteiro), estão sensacionais e bastante carismáticos, e a gente torce pela felicidade deles, dois losers que não têm absolutamente nada a perder. O tema do filme já foi visto tantas vezes no cinema e em séries de tv, que quando a gente achava que iriam dar um tempo, surge um novo filme falando do “time loop”, aquela idéia que surgiu no filme com Bill Murray, “Feitiço do tempo”, e que foi copiada tantas vezes que já até enjoou. Acordar sempre no mesmo dia e repetindo a mesma ação já foi visto em comédias, filmes de terror, ficção científica, suspense e até em uma série da Netflix, “Bonecas russas”. E é justamente da série que “Palm spring” mais se aproxima. Quando uma das personagens envolvidas em time looping fica de saco cheio de acordar e repetir as mesmas ações do dia, ela resolve dar um fim em tudo, e se matar. Assim é Sarah (Cristin Milotti), a irmã loser de de Tala (Camila Alves, a atriz brasileira de “Mentiras perigosas”, que após conhecer Nyles (Samberg), se vê em um loop eterno com ele. Pois Sarah remete praticamente o mesmo passo da protagonista da série “Bonecas russas”. E é essa falta de originalidade que mata o prazer de se assistir a “Palm springs”. É tudo bastante previsível. O que lhe traz um sabor a mais, é o elenco, excelente, assim como os coadjuvantes ( J.K. Simmons e Peter Galagher estão divertidos) e várias piadas envolvendo Andy Semberg, que é excelente comediante. Cristin faz a porção pé no chão e a quem o filme reserva momentos de drama e emoção.

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