sexta-feira, 10 de julho de 2020

Greyhound- Na mira do inimigo

“Greyhound", de Aaron Schneider (2020) Quem é fã de Tom Hanks, não deixa de assistir a nenhum filme dele. “Greyhound- Na mira do inimigo”, é adaptado do livro escrito por C.S. Forester, “The good shepard”, e foi o próprio Tom Hanks quem escreveu o roteiro ara o filme. O filme parte de uma premissa interessante: Comboios de navios eram enviados para a Grã Bretanha, saindo dos Estados Unidos, para levar mantimentos para os aliados. Durante a 2a guerra mundial, mais de 3550 navios foram derrubados pelos submarinos alemães durante a travessia no Atlântico Norte, matando mais de 70 mil soldados. Greyhound é o navio que lidera o comboio de 32 navios com mantimentos. O capitão de Greyhound é nosso heróis, Tom Hanks, no papel do Capitão Krause. O filme inteiro, com excessão do prólogo, consiste em uma batalha naval com torpedos, míssies, explosões, etc. Lembram do jogo batalha naval? É ee transportado para o cinema. A dramaturgia inexiste, e o único conflito resiste no prólogo: Krauser quer se casar com Evelyn (Elisabeth Shue), mas ela fica chateada porque ele vai liderar um comboio e decide não aceitar. Ele promete que voltará vico para procura-la. O resto, são os efeitos especiais intermináveis que preenchem todo o tempo da tela. Tom Hanks é o único personagem com alguma história. Os marinheiros e oficiais do navio são coadjuvantes sem presença, sem conflito, sem nome, inclusive. Só servem para ficarem com cara de pavor. Na escalação do elenco, vergonhoso, o único ator negro é o cozinheiro. O filme se torna monótono pela falta de uma história bem contada. Nem sequer vemos as caras dos alemães, que são representados pelos submarinos impessoais. “Greyhound” iria estrear nos cinemas, mas com a pandemia, acabou sendo lançado na Apple +, causando frustração em Tom Hanks. Aliás, Hanks, que é um excelente e carismático ator, praticamente repete seus personagens em "Capitão Philips"e "Sully".

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